A voz queria falar,
Mas não a deixaram.
Com porretes e armas,
Tentaram lhe calar.
Idade Média Brasileira,
Oh Santo Ofício Militar!
Sem monges e frades,
e mesmo assim cheia de maldades.
Questionar não era uma opção,
Cale-se!
Protestar não era a saída,
Perdição!
Caminhos tortuosos,
Jamais apagados.
Amordaçados,
Porém nunca ludibriados.
Resquícios eternos,
Que sejam varridos!
A nós impostos,
Por aqueles bandidos.
O faroeste acabou,
E as memórias ficaram,
Na mente suicida,
Daquele que te rejeitaram.
Calaram a voz,
E ela continuou falando.
Em silêncio talvez,
Em face de tamanha estupidez.
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Silencia-se a voz, mas não silencia o protesto. Porque a verdade não pode ser tirada do olhar calado de quem sofreu esse tempo.
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